E para começar essa bagaça e em homenagem ao futuro lançamento para PS3 dos dois primeiros jogos da trilogia da Team Ico (ICO & Shadow of the Colossus Collection HD) e futuro grande sucesso The Last Guardian, o primeiro review será do não-tão-conhecido ICO, lançado para PS2 em 2001.
História: O jogo se inicia com o protaginosta, Ico, um garoto com um par de chifres na cabeça (riaria) sendo levado pra um enorme castelo cercado de água para ser sacrificado - Possuir chifres é tido como um mau presságio, e os moradores da vila acreditam que somente podem se livrar da maldição se sacrificarem tais indivíduos.
Então eles partem para este lugar inóspito, adentram o castelo e lá prendem Ico dentro de um tipo de sarcófago e o deixam para morrer. Minutos depois de saírem e de tentativas frustradas de Ico de conseguir se libertar, ocorre um terremoto, que acaba por deixar o garoto livre. Enquanto tenta encontrar uma maneira de escapar, Ico encontra outra moradora do castelo, que atende pelo nome de Yorda. Apesar de não falarem o mesmo idioma (só se comunicam por gestos, pois as falas da garota são legendadas com símbolos), ambos tem que se ajudar para encontrar uma maneira de fugir dali.
ICO poderia parecer um game comum de aventura para você, caro leitor. MAS! Porém, entretanto, todavia, contudo, ele não é. Ao começar a interagir com Yorda, todos os seus problemas começam a aparecer, porque a garota é sempre perseguida por sombras de seres não identificados que tentam levá-la para o submundo através de um portal (é sério), enviados pela Rainha, mãe de Yorda e grande vilã da história. Então cabe a você, jogador, controlar Ico e, enquanto resolve puzzles racha-coco, livrar a jovem Yorda de todo perigo sempre que necessário. Se ela morre, é GAME OVER pra você também, espertão, e terá que começar pelo último Save Point que encontrou. Pode parecer fácil no início, mas a tarefa vai se tornando cada vez mais complicada quanto mais se avança na história. É frustrante estar quase terminando um desafio dificílimo e tudo ir por água abaixo quando Yorda é capturada e você morre instantaneamente. Lembrando que o mais interessante do jogo é que TODO o castelo é um puzzle, então quanto mais áreas dele se abre, maior o puzzle fica. Aí que eu quero ver, rapaz!
Jogabilidade: Durante o jogo, você controla Ico, como já foi dito, e tenta encontrar uma saída do castelo com a ajuda da garota Yorda, sempre numa perspectiva em terceira pessoa (quando se observa tudo de longe). Ico pode atacar, pular, segurar objetos e chamar por Yorda para que ela o siga. Também pode segurar a mão dela e guiá-la, o que é consideravelmente mais rápido. Apesar de parecer completamente inútil, Yorda ajuda bastante durante o jogo, mostrando que a IA da personagem foi muito bem programada. Ela nunca se distancia demais do jogador, sempre foge dos inimigos e pode realizar tarefas por si mesma. Apesar de não ser tão competente quanto Ico, ajuda bastante. Além de tudo isso, ela indica passagens ou objetos importantes no cenário, o que muitas vezes é a chave para a resolução de um quebra-cabeça.
Músicas: Todas as melodias de ICO foram compostas por Michiru Oshima e Koichi Yamazaki. O CD com todas elas, "ICO: Melody in the Mist", foi lançado no Japão no dia 20 de Fevereiro de 2002. Contém as 16 faixas do jogo, incluíndo "You Were There", tema de encerramento do game.
Extras: ICO, considerado um dos jogos do ano por muitas publicações famosas, recebeu vários prêmios em 2001, como "Melhor Design", "Melhores Gráficos" e "Game mais Inovador", sendo considerado um game extremamente raro e cult nos dias de hoje. Além de tudo isso, recebeu várias homenagens de outros jogos, como LittleBigPlanet, de PS3, onde o jogador pode adquirir conteúdo exclusivo como as roupas dos personagens, sons e texturas para fazer suas próprias fases baseadas em ICO.
Pontos Finais
Nome do Game: ICO
Desenvolvimento: Team ICO
Ano de Lançamento: 2001
Número de Jogadores: 1 a 2 (New Game +)
Plataforma: PlayStation 2/PlayStation 3
Desenvolvimento: Team ICO
Ano de Lançamento: 2001
Número de Jogadores: 1 a 2 (New Game +)
Plataforma: PlayStation 2/PlayStation 3
Visual: 7
Bonito para a época de lançamento, feio para os padrões de hoje. Mas os cenários sempre serão majestosos.
Bonito para a época de lançamento, feio para os padrões de hoje. Mas os cenários sempre serão majestosos.
Áudio: 9
Belíssimas músicas que colocam o jogador dentro da atmosfera do game.
Belíssimas músicas que colocam o jogador dentro da atmosfera do game.
Jogabilidade: 9
A movimentação dos personagens é fluída, mas o fato de não poder controlar Yorda fará os iniciantes ficarem um pouco perdidos no início.
A movimentação dos personagens é fluída, mas o fato de não poder controlar Yorda fará os iniciantes ficarem um pouco perdidos no início.
Inovação: 10
Fugir de algum lugar enquanto perseguido por algozes malignos ou salvar princesas indefesas já foi feito antes, mas nenhum jogo conseguiu até hoje imitar a sacada dos quebra-cabeças e sensação de grandiosidade que o castelo do jogo lhe proporciona. É quase como se o castelo fosse um quanrto personagem presente sempre na trama. Ponto pra ele.
Fugir de algum lugar enquanto perseguido por algozes malignos ou salvar princesas indefesas já foi feito antes, mas nenhum jogo conseguiu até hoje imitar a sacada dos quebra-cabeças e sensação de grandiosidade que o castelo do jogo lhe proporciona. É quase como se o castelo fosse um quanrto personagem presente sempre na trama. Ponto pra ele.
Resumindo: 95
ICO é um game única, que prenderá você até o final. Os gráficos podem até decepcionar um pouco, mas a história, personagens e cenários faz cada minuto valer a pena.
ICO é um game única, que prenderá você até o final. Os gráficos podem até decepcionar um pouco, mas a história, personagens e cenários faz cada minuto valer a pena.
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Próximo Game Review: Shadow of the Colossus (PS2).
MUITO foda nerdona....eu sabia q vc nao decepcionaria nunca!! :D
ResponderExcluirvo entrar na brincadeira e vo fazer um review tbm! :D
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